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sábado, 26 de julho de 2008

Monstro Interior

Me dê mais um gole desse veneno.
Atribuo cada dor a você que destruiu uma vida.
Espero ver seu declínio. Ouvir seu suplício.
Quero o eco da minha risada torturando sua mente enquanto você anda de um lado para o outro com uma arma em punho.
Eu destruirei cada pedaço do seu corpo, como um vírus letal. Infiltrarei em sua mente de forma subliminar e quando você perceber estarás perturbado demais para distinguir o que é real ou irreal.

A cena que carrego a anos fará você enlouquecer, trancado em um mundo que eu conheço cada dor, alojada em milhares de labirintos.
Me deliciarei escutando seus gritos de clamor e piedade por um Deus que você ajudou a destruir. Então logo verás que está solitário demais para ser ouvido e começará numa tentativa de obter o perdão, a rezar o que aprendeu nas noites ajoelhado ao lado da cama sob os olhares materno.
Sem respostas você estará onde quero, cercado por vozes inexistentes e cenas repetitivas. A loucura já será um fato e a única saída que lhe restará será a arma que engatilhada e apontada para sua mente doentia fará tudo isso terminar.
Suspirarei profundamente enquanto olho dentro de seus olhos e me vejo refletida, e num piscar de olhos você apertará o gatilho.
O seu tormento acaba no exato momento que seu corpo cai inerte no chão.
O meu alívio é imediato.
O monstro que me torturava a anos acaba de sucumbir.

quinta-feira, 3 de julho de 2008

Onde estão as palavras??

A incapacidade de discernir entre viver e deixar de viver não me deixa ao menos tentar escrever algo produtivo nestas linhas virtuais.

Entres Anas, Karinas, Lucas, Brunos e várias outras personagens eu me perco.
Fico tentando descobrir porque o meu dom de escrever está desaparecendo, assim como tantos estão. Será por que eu estou a desaparecer?

Todos sabemos que morremos um pouco a cada dia que passa. Que deixamos um pedacinho nosso para trás e que logo nos deixaremos por inteiro.
Queria que quando esse momento definitivo chegasse, eu pudesse deixar algo bem valioso para algumas pessoas, mas tudo está se dissipando rápido demais e eu não estou conseguindo acompanhar essa ‘corrida’.
É estranho, nessa ‘corrida’, ver a chegada tão perto e não querer o troféu.

A vida e a morte são reais e disso não escapamos!