Você nunca será bom o suficiente. Você jamais será um exemplo a ser seguido. Por que? Porque você é um merda que rasteja por essa terra povoada por lixos humanos que estão se ferrando pra você ou pro vizinho do lado.
Nojo! Você já sentiu isso? É isso que sinto das pessoas ao meu redor. Nojo das pessoas, da vida, do mundo e até de mim. E isso me faz refletir sobre que grande merda é viver nesse mundo artificial, repleto de insetos humanos que só servem para sugar sua alma.
Mas quem se importa com tudo isso? Afinal de contas, o mundo não vai parar pra me ouvir. As pessoas estão ocupadas demais com suas futilidades.
Eu sou só mais um no meio dessa multidão escrota, que passa despercebido nas ruas da grande cidade, perdido nos meus pensamentos e jogado às mazelas diárias.
Se eu pudesse, eu acabaria com tudo, mas não tenho esse poder, mas posso acabar com um único problema: eu. E você? È capaz de que, pra fugir dessa podridão chamada vida?
Estar viva, era o que ela mais queria sentir naquele momento. Sentir que fazia alguma diferença para os que simplesmente teriam a paciência de olhar e entender. Palavras não são nada quando não são bem escritas por mãos que não conhecem o que é estar, em segundos, entre o céu e o inferno. Eis as minhas, eis você, que espero entendê-las de uma forma natural.
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domingo, 27 de novembro de 2016
quarta-feira, 2 de novembro de 2016
Alice, por Oscar Mendes
Novamente Alice desperta, dessa vez sem ouvir o melódico (e
metódico) balançar irritante de chaves do vizinho.
Os remédios a tinham anestesiado, o aumento da dosagem por
conta própria parecia ter sido uma boa ideia, mas os berros das insuportáveis
crianças fazem-na abrir os olhos.
Estende a mão e apanha um cilindro cancerígeno, único amigo
há semanas.
Assim que o acende sua mente inicia o processo vertiginoso
de lembranças e conjecturas.
Qual seria o fim daquilo tudo? Valia a pena prosseguir? Até
quando suportaria aquele vazio?
Crianças terríveis, insuportáveis, malditas, mal a deixavam
pensar.
Mas como seria sua vida, por exemplo, caso tivesse um filho?
Menos vazia? Talvez com algum propósito? Mais responsável?
Por que considerar essa possibilidade se Alice mal cuidava
de si mesma?
*Texto escrito por Oscar Mendes especialmente para meu blog
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