Estar viva, era o que ela mais queria sentir naquele momento. Sentir que fazia alguma diferença para os que simplesmente teriam a paciência de olhar e entender. Palavras não são nada quando não são bem escritas por mãos que não conhecem o que é estar, em segundos, entre o céu e o inferno. Eis as minhas, eis você, que espero entendê-las de uma forma natural.
Minha lista de blogs
terça-feira, 19 de abril de 2016
Percas
Os dias nunca são iguais e talvez isso seja o mais dolorido dos fins de noite. Essa montanha russa que jamais tem fim. A vontade de descer é agoniante, mas como saltar dessa imensidão, é muito alto, é muito rápido.
Vivo dias de poucos sorrisos e inúmeros dias de tristeza e pesar. Sinto como se uma tonelada tivesse em minhas costas, me empurrando constantemente para baixo. O sorriso desaparece e alma fica pesada. As lágrimas banham meu rosto com um simples comercial de refrigerante. A vontade de ver o mundo lá fora desaparece e a vontade do "nada" toma conta das minhas 20 horas acordada.
Dormir parece ser a única opção para que todo esse sofrimento passe despercebido, mas as horas "desligadas" estão cada vez menores, fazendo com o desespero tome conta do meu ser. Às vezes procuro drogas mais fortes, que nunca são capazes de me levar ao paraíso.
Sinto-me só e então fico me indagando se a culpa é minha. Será que fui eu que criei esse mundo vazio? Será que fui eu que expulsei todos ao meu redor? Ou será que eu que sou intragável? A única resposta que tenho é a solidão.
Passo os dias fechada em meu mundo, sem nada e nem ninguém. Queria gritar o que sinto e às vezes pedir ajuda, mas nunca tem ninguém. Tento me controlar à tempos, mas até quando irei suportar? Quero que arranquem isso de mim. Quero paz. Quero viver, nem que pra isso, eu precise morrer.
Assinar:
Postagens (Atom)